Os trabalhadores das três centrais de tratamento de correio (centros de produção e logística Sul, Centro e Norte) e dos centros de distribuição de Lisboa dos CTT iniciaram na segunda-feira, dia 21, uma série de greves parciais, que prosseguem até 1 de Agosto. A estas paralisações de duas horas por turno, seguem-se dois dias de greve total, a 4 e 5 de Agosto.

A luta foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações, que na semana anterior realizou uma ronda de plenários nos locais de trabalho afectados pela decisão da administração relativamente à organização dos horários, eliminando o horário contínuo e obrigando o pessoal a sair uma hora mais tarde.

O SNTCT/CGTP-IN informou que, dos 92 trabalhadores escalados para o turno da noite de segunda-feira, nas centrais, a adesão à greve foi de 77 por cento. Em média, os níveis de adesão nos dois primeiros dias situaram-se acima dos 70 por cento, chegando aos 80 por cento no CPLS (Lisboa).

Durante os períodos de greve, ocorreram concentrações no exterior das instalações. O mesmo deverá suceder hoje, a partir das 10 horas, na central de Cabo Ruivo (CPLS), seguindo-se uma marcha até à sede da empresa, no Parque das Nações.